segunda-feira, 24 de junho de 2013

100 melhores músicas da década de 2000

VH1 escolheu o que considera o “100 melhores músicas da década de 2000″. O 1 º lugar é ocupado por “Crazy In Love”, enorme hit de 2003 de Beyonce com o marido Jay-Z. OutKast (“Hey Ya!”), Lady Gaga (“Poker Face”), Eminem (“Lose Yourself”) e KellyClarkson (“Since U Been Gone”) completam o Top 5. Depois disso, o ranking pode obter bastante interesse. Veja a lista completa abaixo! O que você acha?

1. Beyoncé featuring Jay-Z, “Crazy in Love”
2. OutKast, “Hey Ya!”
3. Lady Gaga, “Poker Face”
4. Eminem, “Lose Yourself”
5. Kelly Clarkson, “Since U Been Gone”
6. Kanye West featuring Jamie Foxx, “Gold Digger”
7. Justin Timberlake featuring Timbaland, “SexyBack”
8. Jay-Z featuring Alicia Keys, “Empire State of Mind”
9. Mariah Carey, “We Belong Together”
10. 50 Cent, “In Da Club”
11. Rihanna featuring Jay-Z, “Umbrella”
12. Black Eyed Peas, “I Gotta Feeling”
13. Green Day, “American Idiot”
14. Gnarls Barkley, “Crazy”
15. U2 , “Beautiful Day”
16. Beyoncé, “Single Ladies (Put A Ring On It)”
17. Coldplay, “Clocks”
18. Christina Aguilera, “Beautiful”
19. Destiny’s Child, “Bootylicious”
20. Britney Spears, “Toxic”
21. Jay-Z , “99 Problems”
22. Alicia Keys, “Fallin’”
23. P!nk, “Get the Party Started”
24. Missy Elliott, “Get Ur Freak On”
25. Nelly, “Hot in Here”
26. The White Stripes, “Seven Nation Army”
27. Usher featuring Lil Jon and Ludacris, “Yeah!”
28. Madonna, “Music”
29. Foo Fighters, “The Best of You”
30. Gwen Stefani, “Hollaback Girl”
31. Amy Winehouse, “Rehab”
32. Maroon 5, “This Love”
33. Johnny Cash, “Hurt “
34. Janet Jackson, “All For You”
35. John Mayer, “Daughters”
36. *NSYNC, “Bye Bye Bye”
37. Britney Spears, “Oops!…I Did It Again”
38. Miley Cyrus, “Party in the U.S.A.”
39. Adele, “Chasing Pavements “
40. Fall Out Boy, “Sugar, We’re Going Down”
41. R. Kelly, “Trapped in the Closet”
42. Train, “Drops of Jupiter (Tell Me)”
43. Katy Perry, “I Kissed a Girl”
44. Red Hot Chili Peppers, “Californication”
45. Eve featuring Gwen Stefani, “Let Me Blow Ya Mind”
46. Kid Rock & Sheryl Crow, “Picture”
47. Christina, Lil’ Kim, Mya, Pink, “Lady Marmalade”
48. Kings of Leon, “Sex On Fire”
49. Lady Gaga, “Bad Romance”
50. Taylor Swift, “You Belong With Me”
51. Natasha Bedingfield, “Pocketful of Sunshine”
52. Shakira feautring Wyclef, “Hips Don’t Lie”
53. Blink-182, “All the Small Things “
54. Norah Jones, “Don’t Know Why”
55. The Killers, “Mr. Brightside”
56. DMX, “Party Up (Up In Here)”
57. Mary J. Blige, “Family Affair”
58. Jason Mraz, “I’m Yours”
59. Justin Timberlake, “Cry Me a River”
60. Ke$ha, “Tik Tok”
61. Kelis, “Milkshake”
62. Avril Lavigne, “Complicated”
63. Andrew W.K., “Party Hard”
64. Jennifer Lopez featuring Ja Rule, “I’m Real (Murder Remix)”
65. Aaliyah, “Try Again”
66. Snoop Dogg featuring Pharrell, “Drop It Like It’s Hot”
67. Leona Lewis, “Bleeding Love”
68. Ludacris featuring Shawnna, “Stand Up”
69. Evanescence, “Bring Me to Life”
70. Chris Brown featuring Juelz Santana, “Run It!”
71. Colbie Caillat, “Bubbly”
72. Jet, “Are You Gonna Be My Girl”
73. Nelly Furtado featuring Timbaland, “Promiscuous”
74. Chamillionaire featuring Krayzie Bone, “Ridin’”
75. Gavin Degraw, “I Don’t Want to Be”
76. T.I. featuring Rihanna, “Live Your Life”
77. Nickleback, “How You Remind Me”
78. Plain White T’s, “Hey There Delilah”
79. Enrique Iglesias, “Hero”
80. Lil Jon & The East Side Boyz featuring Ying Yang Twins, “Get Low”
81. Bruce Springsteen, “The Rising”
82. Matchbox Twenty, “Unwell”
83. D’Angelo, “(Untitled) How Does It Feel”
84. Linkin Park, “In the End”
85. Macy Gray, “I Try”
86. Aerosmith, “Jaded”
87. The Darkness, “I Believe in a Thing Called Love”
88. Fountains of Wayne, “Stacy’s Mom”
89. M.I.A., “Paper Planes”
90. Mystikal, “Shake Ya Ass”
91. Creed, “With Arms Wide Open”
92. Flo Rida featuring T-Pain, “Low”
93. Ok Go, “Here It Goes Again”
94. Daughtry, “It’s Not Over”
95. James Blunt, “You’re Beautiful”
96. Pussycat Dolls featuring Busta Rhymes, “Don’t Cha”
97. Shaggy, “It Wasn’t Me”
98. 3 Doors Down, “Kryptonite”
99. Carrie Underwood, “Before He Cheats”
100. Sisqò, “Thong Song”

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Justin Timberlake

Hoje vou falar sobre um cantor bastante conhecido e considerado o Príncipe do Pop. Ele acaba de lançar seu terceiro álbum, depois de uma pausa de 7 anos.


Justin Timberlake é um cantor, compositor e ator norte-americano. Vencedor de seis prêmios do Grammy Awards sendo indicado a 35 e de dois Emmy Awards. Justin Timberlake ganhou sete VMAs (MTV Video Music Awards) e cinco EMAs (MTV Europe Music Awards). Em agosto de 2002, após alguns meses de gravação do seu primeiro álbum solo, Timberlake se apresentou no MTV Video Music Awards, com a música dançante, "Like I Love You", até então desconhecida do público, que foi produzida por The Neptunes. A canção alcançou o número onze na Billboard Hot 100. Seguindo o single, Timberlake lançou seu primeiro álbum solo, Justified, em 5 de novembro de 2002. Estreou no número dois na parada de álbuns da Billboard 200, vendendo 939,000 cópias na primeira semana do seu lançamento. Eventualmente foram vendidos mais de nove milhões de cópias nos Estados Unidos e mais de vinte milhões no mundo todo. O álbum foi aclamado pela crítica, devido ter bastante R&B contemporâneo influenciado pelos produtores de hip-hop, The Neptunes e Timbaland. Seus hits fizeram bastante sucessos do final de 2002 até 2003, incluindo singles de top 10 como "Cry Me a River" e "Rock Your Body".

Ele lançou seu segundo álbum solo, FutureSex/LoveSounds, em 12 de setembro de 2006. O álbum que Timberlake criou em 2005, estreou na primeira posição na parada da Billboard, vendendo 1,684,000 cópias na primeira semana. É o maior álbum de pré-ordens no iTunes, batendo recorde de Coldplay de maior venda de uma semana de um álbum digital. O álbum foi produzido por Timbaland, Danja (que produziu o encarte do álbum), will.i.am, Rick Rubin e o próprio Justin e contou com a participação dos vocais de Three 6 Mafia, T.I e Will.i.am. O single líder do álbum, "SexyBack" alcançou o número um na Billboard Hot 100 sendo a música de mais sucesso em 2006, onde ficou sete semanas consecutivas. "My Love", o segundo single do álbum, também foi produzido por Timbaland com a participação do rapper T.I, alcançou novamente o número um na Hot 100, como seu terceiro single "What Goes Around.../...Comes Around". "Summer Love/Set the Mood Prelude" foi o quarto single do álbum, e o próximo foi "LoveStoned/I Think She Knows". Após isso, Justin fez uma pausa na música para se dedicar à sua carreira de cantor e seu casamento. Após 7 anos, em janeiro de 2013, lançou de surpresa uma nova música chamada Suit & Tie e logo em seguida Mirrors. The 20/20 Experience, seu novo álbum, alcançou quase um 1 milhão de cópias em apenas 2 dias.


Para conhecer mais o cantor, veja a apresentação abaixo:


Fonte: Wikipédia

terça-feira, 4 de junho de 2013

História da Música

Podemos dizer que a “Música” é a arte de combinar os sons e o silêncio. Se pararmos para perceber os sons que estão a nossa volta, concluiremos que a música é parte integrante da nossa vida, ela é nossa criação quando cantamos, batucamos ou ligamos um rádio ou TV. Hoje a música se faz presente em todas as mídias, pois ela é uma linguagem de comunicação universal, é utilizada como forma de “sensibilizar” o outro para uma causa de terceiro, porém esta causa vai variar de acordo com a intenção de quem a pretende, seja ela para vender um produto, ajudar o próximo, para fins religiosos, para protestar, intensificar noticiário, etc.
A música existe e sempre existiu como produção cultural, pois de acordo com estudos científicos, desde que o ser humano começou a se organizar em tribos primitivas pela África, a música era parte integrante do cotidiano dessas pessoas. Acredita-se que a música tenha surgido há 50.000 anos, onde as primeiras manifestações tenham sido feitas no continente africano, expandindo-se pelo mundo com o dispersar da raça humana pelo planeta. A música, ao ser produzida e/ou reproduzida, é influenciada diretamente pela organização sociocultural e econômica local, contando ainda com as características climáticas e o acesso tecnológico que envolvem toda a relação com a linguagem musical. A música possui a capacidade estética de traduzir os sentimentos, atitudes e valores culturais de um povo ou nação. A música é uma linguagem local e global.
Na pré-história o ser humano já produzia uma forma de música que lhe era essencial, pois sua produção cultural constituída de utensílios para serem utilizados no dia-a-dia, não lhe bastava, era na arte que o ser humano encontrava campo fértil para projetar seus desejos, medos, e outras sensações que fugiam a razão. Diferentes fontes arqueológicas, em pinturas, gravuras e esculturas, apresentam imagens de músicos, instrumentos e dançarinos em ação, no entanto não é conhecida a forma como esses instrumentos musicais eram produzidos.
Das grandes civilizações do mundo antigo, foram encontrados vestígios da existência de instrumentos musicais em diferentes formas de documentos. Os sumérios, que tiveram o auge de sua cultura na bacia mesopotâmia a milhares de anos antes de Cristo, utilizavam em sua liturgia, hinos e cantos salmodiados, influenciando as culturas babilônica, caldéia, e judaica, que mais tarde se instalaram naquela região.
A cultura egípcia, por volta de 4.000 anos a.C., alcançou um nível elevado de expressão musical, pois era um território que preservava a agricultura e este costume levava às cerimônias religiosas, onde as pessoas batiam espécies de discos e paus uns contra os outros, utilizavam harpas, percussão, diferentes formas de flautas e também cantavam. Os sacerdotes treinavam os coros para os rituais sagrados nos grandes templos. Era costume militar a utilização de trompetes e tambores nas solenidades oficiais.
Na Ásia, a 3.000 a.C., a música se desenvolvia com expressividade nas culturas chinesa e indiana. Os chineses acreditavam no poder mágico da música, como um espelho fiel da ordem universal. A “cítara” era o instrumento mais utilizado pelos músicos chineses, este era formado por um conjunto de flautas e percussão. A música chinesa utilizava uma escala pentatônica (cinco sons). Já na Índia, por volta de 800 anos a.C., a música era considerada extremamente vital. Possuíam uma música sistematizada em tons e semitons, e não utilizavam notas musicais, cujo sistema denominava-se “ragas”, que permitiam o músico utilizar uma nota e exigia que omitisse outra.
A teoria musical só começou a ser elaborada no século V a.C., na Antiguidade Clássica. São poucas as peças musicais que ainda existem deste período, e a maioria são gregas. Na Grécia a representação musical era feita com letras do alfabeto, formando “tetracordes” (quatro sons) com essas letras. Foram os filósofos gregos que criaram a teoria mais elaborada para a linguagem musical na Antiguidade. Pitágoras acreditava que a música e a matemática formavam a chave para os segredos do mundo, que o universo cantava, justificando a importância da música na dança, na tragédia e nos cultos gregos.
É de conhecimento histórico que os romanos se apropriaram da maioria das teorias e técnicas artísticas gregas e no âmbito da música não é diferente, mas nos deixaram de herança um instrumento denominado “trompete reto”, que eles chamavam de “tuba”. O uso do “hydraulis”, o primeiro órgão cujos tubos eram pressionado pela água, era freqüente.
Hoje é possível dividir a história da música em períodos específicos, principalmente quando pretendemos abordar a história da música ocidental, porém é preciso ficar claro que este processo de fragmentação da história não é tão simples, pois a passagem de um período para o outro é gradual, lento e com sobreposição. Por volta do século V, a igreja católica começava a dominar a Europa, investindo nas “Cruzadas Santas” e outras providências, que mais tarde veio denominar de “Idade das Trevas” (primeiro período da Idade Média) esse seu período de poder.
A Igreja, durante a Idade Média, ditou as regras culturais, sociais e políticas de toda a Europa, com isto interferindo na produção musical daquele momento. A música “monofônica” (que possui uma única linha melódica), sacra ou profana, é a mais antiga que conhecemos, é denominada de “Cantochão”, porém a música utilizada nas cerimônias católicas era o “canto gregoriano”. O canto gregoriano foi criado antes do nascimento de Jesus Cristo, pois ele era cantado nas sinagogas e países do Oriente Médio. Por volta do século VI a Igreja Cristã fez do canto gregoriano elemento essencial para o culto. O nome é uma homenagem ao Papa Gregório I (540-604), que fez uma coleção de peças cantadas e as publicou em dois livros: Antiphonarium e as Graduale Romanum. No século IX começa a se desenvolver o “Organum”, que são as primeiras músicas polifônicas com duas ou mais linhas melódicas. Mais tarde, no século XII, um grupo de compositores da Escola de Notre Dame reelaboraram novas partituras de Organum, tendo chegado até nós os nomes de dois compositores: Léonin e Pérotin. He also began the “Schola Cantorum” that gave great development to the Gregorian chant.
A música renascentista data do século XIV, período em que os artistas pretendiam compor uma música mais universal, buscando se distanciarem das práticas da igreja. Havia um encantamento pela sonoridade polifônica, pela possibilidade de variação melódica. A polifonia valorizava a técnica que era desenvolvida e aperfeiçoada, característica do Renascimento. Neste período, surgem as seguintes músicas vocais profanas: a “frótola”, o “Lied” alemão, o Villancico”, e o “Madrigal” italiano. O “Madrigal” é uma forma de composição que possui uma música para cada frase do texto, usando o contraponto e a imitação.
Os compositores escreviam madrigais em sua própria língua, em vez de usar o latim. O madrigal é para ser cantado por duas, três ou quatro pessoas. Um dos maiores compositores de madrigal elisabetano foi Thomas Weelkes.
Após a música renascentista, no século XVII, surgiu a “Música Barroca” e teve seu esplendor por todo o século XVIII. Era uma música de conteúdo dramático e muito elaborado. Neste período estava surgindo a ópera musical. Na França os principais compositores de ópera eram Lully, que trabalhava para Luis XIV, e Rameau. Na Itália, o compositor “Antonio Vivaldi” chega ao auge com suas obras barrocas, e na Inglaterra, “Haëndel” compõe vários gêneros de música, se dedicando ainda aos “oratórios” com brilhantismo. Na Alemanha, “Johann Sebastian Bach” torna-se o maior representante da música barroca.
A “Música Clássica” é o estilo posterior ao Barroco. O termo “clássico” deriva do latim “classicus”, que significa cidadão da mais alta classe. Este período da música é marcado pelas composições de Haydn, Mozart e Beethoven (em suas composições iniciais). Neste momento surgem diversas novidades, como a orquestra que toma forma e começa a ser valorizada. As composições para instrumentos, pela primeira vez na história da música, passam a ser mais importantes que as compostas para canto, surgindo a “música para piano”. A “Sonata”, que vem do verbo sonare (soar) é uma obra em diversos movimentos para um ou dois instrumentos. A “Sinfonia” significa soar em conjunto, uma espécie de sonata para orquestra. A sinfonia clássica é dividida em movimentos. Os músicos que aperfeiçoaram e enriqueceram a sinfonia clássica foram Haydn e Mozart. O “Concerto” é outra forma de composição surgida no período clássico, ele apresenta uma espécie de luta entre o solo instrumental e a orquestra. No período Clássico da música, os maiores compositores de Óperas foram Gluck e Mozart.
Enquanto os compositores clássicos buscavam um equilíbrio entre a estrutura formal e a expressividade, os compositores do “Romantismo” pretendem maior liberdade da estrutura da forma e de concepção musical, valorizando a intensidade e o vigor da emoção, revelando os pensamentos e sentimentos mais profundos. É neste período que a emoção humana é demonstrada de forma extrema. O Romantismo inicia pela figura de Beethoven e passa por compositores como Chopin, Schumann, Wagner, Verdi, Tchaikovsky, R. Strauss, entre outros. O romantismo rendeu frutos na música, como o “Nacionalismo” musical, estilo pelo qual os compositores buscavam expressar de diversas maneiras os sentimentos de seu povo, estudando a cultura popular de seu país e aproveitando música folclórica em suas composições. A valsa do estilo vienense de Johann Strauss é um típico exemplo da música nacionalista.
O século XX é marcado por uma série de novas tendências e técnicas musicais, no entanto torna-se imprudente rotular criações que ainda encontra-se em curso. Porém algumas tendências e técnicas importantes já se estabeleceram no decorrer do século XX. São elas: Impressionismo, Nacionalismo do século XX, Influências jazzísticas, Politonalidade, Atonalidade, Expressionismo, Pontilhismo, Serialismo, Neoclassicismo, Microtonalidade, Música concreta, Música eletrônica, Serialismo total, e Música Aleatória. Isto sem contar na especificidade de cada cultura. Há também os músicos que criaram um estilo característico e pessoal, não se inserindo em classificações ou rótulos, restando-lhes apenas o adicional “tradicionalista”.

Fontes
BENNETT, Roy. Uma breve história da música.Rio de Janeiro: Zahar, 1986.
COLL, César, TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Arte. São Paulo: Ática, 2000.